Imagem Reprodução - jornaloexpresso |
A pesquisa encomendada pelo PSDB da Bahia trouxe alguns resultados que intrigaram a cúpula oposicionista no estado referentes à avaliação do governador Rui Costa (PT) e o desempenho em setores estratégicos da administração pública.
Como o levantamento é de consumo interno, não pode ter os percentuais divulgados pelos tucanos. Contudo, o que se diagnosticou é que Rui Costa tem um desempenho “pessoal”, ou seja, é tido como bom gestor por uma parcela considerável do eleitorado baiano.
Por outro lado, quem teve acesso aos números da pesquisa afirma que setores como Saúde, Segurança Pública, Emprego e Educação estão entre os mais criticados pela população. De modo que intrigou aos tucanos o contraponto entre a avaliação negativa em segmentos e a positiva em gestão.
A preferência dos entrevistados por Rui Costa em detrimento ao PT, seu partido, também é interessante. De fato, conforme a apuração dos dados, o governador descolou a imagem pessoal da partidária. Consegue ter desempenho melhor que a sigla no estado.
No que se refere às intenções de votos, Rui Costa tem ampla vantagem sobre os adversários. Mesmo somando as duas potenciais candidaturas (José Ronaldo – DEM e João Gualberto – PSDB) Rui estaria na dianteira.
As chances da oposição em um cenário de dispersão de candidaturas caem. Outrossim, a tese de que é melhor unificar o campo – à exceção do MDB – foi acentuada após o levantamento. A diferença de intenção de votos entre as duas postulações, democrata e tucana, é pequena, no entanto, o político feirense tem um desempenho melhor.
Poucos acreditam de fato que uma pesquisa apenas deva servir como balizadora para tomadas de decisões sobre a candidatura, no entanto, o levantamento se soma a outros com ingredientes que sugerem a unificação.
A pressão dos candidatos aos legislativos federal e estadual para que se monte a melhor chapa em uma cenário pós-terra arrasada também colaborada para a retirada de uma candidatura. Neste sentido, é esperada saída de João Gualberto do páreo.
O deputado federal tem boa expectativa de voto para reeleição e ainda que tenha vontade de disputar o governo estadual tem dito, desde que colocou o nome na disputa majoritária, que não criará problemas para a montagem das coligações proporcionais que possam eleger o maior número de deputados possíveis.
Fonte: Bocão News
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