quarta-feira, 24 de abril de 2013

Nordestina, no nordeste da Bahia, tem a maior mina de diamantes do Brasil



A maior mina de diamantes do Brasil foi encontrada no último dia 19 de abril no pequeno município de Nordestina, na região nordeste da Bahia. 

A Agência CNM conversou na manhã desta terça-feira (23), com o prefeito Wilson Araújo Matos, que fala das expectativas de crescimento local após essa recente descoberta. 

Desde 2008, a empresa Lipari Mineração (de origem canadense) iniciou pesquisas em Nordestina, mais especificamente na mina nomeada de Braúna. “Com a descoberta, a produção de diamantes no Brasil vai aumentar 495%.”, conta o prefeito. Só no primeiro, dos 22 lotes, a Lipari vai investir R$ 100 milhões para produzir 225 mil quilates por ano. 

A mina Braúna fica em terras particulares e a empresa pagará pela exploração. A previsão é de sete anos de trabalhos na mina. Isso fará de Nordestina o maior produtor de diamantes brutos da América do Sul. A produção deve começar em 2015. 

Licença, arrecadação e investimentos 

Nordestina se localiza no semiárido da Bahia, a 359 km de Salvador. A população local é de 12,5 mil habitantes. De acordo com o prefeito, os recursos naturais não devem ser prejudicados. “Eles têm licença. Não vão agredir o meio ambiente e nem usar produtos químicos, só água. E eles já fizeram uma tubulação”, explica Wilson. 

Por causa dos diamantes, Nordestina deve arrecadar R$ 5 milhões por ano de royalties mineral. “Ainda serão criados no mínimo 500 empregos diretos. Fora a arrecadação do Imposto Sobre Serviços, entre outros”, diz o gestor. 

Além do aumento de receita, Nordestina deve ganhar em infraestrutura. “A empresa prometeu melhorar as estradas vicinais. E os empresários se prontificaram a melhorar o local”. Para o transporte da nova riqueza, a Lipari Mineração deve construir um aeroporto na cidade. 

Os investimentos em infraestrutura são importantes, porque a descoberta deve atrair novos moradores. “Não tenho dúvida de que vai inflacionar tudo.” Wilson Araújo Matos conta que, com os novos recursos, vai potencializar a Educação, a Saúde e o Saneamento em Nordestina, que também produz ouro. 

A economia local era baseada na agricultura, agora é na mineração.

Fonte: Ascom/CNM

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