Depois de receber denúncias de que grupos de médicos estariam em mobilização via redes sociais para inviabilizar o Programa Mais Médicos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, encaminhou pedido à Polícia Federal para que o órgão acompanhe o processo de inscrições. O objetivo é confirmar se há intenção de sabotagem. Segundo a pasta, a mobilização serviria para gerar um alto número de inscrições e, em seguida, provocar desistência em massa, com a intenção de atrasar o cronograma do programa. A Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) também vai entrar em contato com todos os profissionais que já se inscreveram no programa. Uma análise dos cadastros será feita para verificar inconsistências, como, por exemplo, outros vínculos trabalhistas incompatíveis. Questionados sobre o possível boicote, tanto o Conselho Federal de Medicina quanto a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) afirmaram desconhecer tal atitude. Lançado na semana passada, o Mais Médicos tem como objetivo levar médicos para atuar por três anos na periferia das grandes cidades, nos municípios do interior e naqueles mais distantes, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. A remuneração anunciada é em forma de uma bolsa de R$ 10 mil, paga pelo governo federal. A iniciativa prevê ainda a criação de mais vagas de graduação em medicina, de residência médica e de mais unidades de saúde.
Fonte: Bahia Noticias
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