terça-feira, 14 de novembro de 2017

Ex-governador de MS e filho são presos na 5ª fase da operação Lama Asfáltica

Puccinelli em viatura da PF, na saída do prédio onde mora, em Campo Grande, MS
 (Foto: Domingos Lacerda/ TV Morena)
O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), e o filho dele, André Puccinelli Júnior, foram presos na manhã desta terça-feira (14), em Campo Grande, na 5ª fase da operação Lama Asfáltica, a Papiros de Lama, deflagrada pela Polícia Federal (PF), Receita Federal e Controladoria-Geral da União. Os mandados contra eles são de prisão preventiva.

Policiais chegaram ao apartamento do ex-chefe da administração estadual por volta das 6h (de MS) e saíram pouco depois das 8h. Puccinelli saiu do prédio em viatura da PF. O advogado de André Puccinelli, Renê Siufi, disse que os policiais fizeram buscas no apartamento do cliente dele e que não tem conhecimento sobre mandado de prisão.

Na capital, a polícia também esteve no apartamento de Puccinelli Júnior e em uma empresa que trabalha com cursos na área jurídica. Há mandados cumpridos ainda em Nioaque, Aquidauana e São Paulo. São, ao tado, dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depoimento, e 24 de busca e apreensão.

Corrupção

De acordo com a Polícia Federal (PF), a operação Papiros de Lama tem objetivo de cumprir dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada por policiais para prestar depoimento, e 24 de busca e apreensão. A Controladoria-Geral da União (CGU) também integra a ação. Valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas foram apreendidos.

Conforme a PF, a investigação que resultou na Papiros de Lama tem como objetivo acabar com grupo suspeito de desviar R$ 235 milhões em recursos públicos por meio do direcionamento de licitações públicas, superfaturamento de obras públicas, aquisição fictícia ou ilícita de produtos, financiamento de atividades privadas sem relação com a atividade-fim de empresas estatais, concessão de créditos tributários com vistas ao recebimento de propina e corrupção de agentes públicos.

Ainda conforme a PF, a propina era mascarada de diversas formas. Uma delas, era a compra, sem justificativa plausível, de obras jurídicas, por parte de empresa concessionária de serviço público e direcionamento dos lucros, por interposta pessoa, a integrante do grupo investigado.


Fonte: G1

Sem comentários:

Enviar um comentário