Vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa, Bruno Reis (PRP) concedeu entrevista nesta segunda-feira (06) à Rádio Excelsior, quando aproveitou para explicar o motivo de migrar para o MD (Mobilização Democrática), partido em vias de criação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “É pública a nossa insatisfação com alguns partidos que foram cooptados pela base de apoio do governador Jaques Wagner. Nos elegemos com a bandeira da oposição, sendo críticos da atual condução que a Bahia vem tendo. Por conta disso, estamos ingressando no MD, um partido que surge a partir da fusão do PPS com PMN, permitindo uma reestruturação da oposição”, afirmou o parlamentar.
Sobre os baianos que poderiam também migrar para o novo partido, Bruno Reis lembrou nomes como os deputados estaduais Sandro Régis (PR), Targino Machado (PSC) e o secretário municipal de Combate à Pobreza, Maurício Trindade (PR), que também estariam insatisfeitos com suas legendas porque aderiram à base aliada do governo estadual. Ainda de acordo com Bruno Reis, há grandes chances do MD conseguir mobilizar mais deputados estaduais, prefeitos e vereadores nos municípios baianos. “Com o novo partido, ficamos livres para manter nossa coerência política”, completou.
E quando o assunto foi a sucessão para o governo estadual em 2014, o parlamentar relacionou três nomes como possíveis candidatos da oposição: o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia (DEM) e o ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB). Desse grupo, de acordo com Bruno Reis, sairá um nome de consenso, possibilitando uma candidatura única das oposições. “Será um nome pensado para enfrentar a candidatura do PT, que tem como principal nome o chefe da Casa Civil, Rui Costa, que tem a preferência dos petistas e do governador Jaques Wagner”, acrescentou Bruno Reis.
Reajuste dos servidores – Na ocasião, o deputado estadual criticou o reajuste salarial proposto pelo governo para os servidores. Há alguns dias, foi envidado à Assembleia Legislativa um projeto de reajuste de 2,5%, e, depois de pressão dos servidores e da oposição, o governo resolveu atender às reivindicações com um reajuste de 5,84%, seguindo o índice da inflação. Segundo o deputado, essa tem sido a tônica do atual governo, que não dá aumento real ao servidor, apenas uma recomposição salarial a partir da inflação. “Esse reajuste é mais uma tentativa de humilhar o servidor público. Esse governo tem sido perverso com os servidores. Temo como pagar, sim, porque a cada ano há superávit na arrecadação. O problema é que o governo gasta mal”, disparou.
Assessoria do Deputado Bruno Reis
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