segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dilma anuncia Plano Safra exclusivo para a região do semiárido

Objetivo do governo é ajudar agricultores prejudicados pela seca.
Presidente entregou equipamentos para prefeituras do RN nesta segunda.

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (3), durante discurso em Natal, no Rio Grande do Norte, que o governo vai criar um Plano Safra exclusivo para a região do semiárido. O objetivo, segundo a presidente, é auxiliar agricultores da região prejudicados pelos efeitos da seca.

"Nós temos de garantir segurança produtiva aqui no Nordeste. O que faz com que as pessoas voltem para trás com tudo aquilo que conquistaram é não ter segurança produtiva. Por isso vamos lançar o Plano Safra do semiárido. Só para o semiárido. Agora nós vamos regionalizar um plano safra, só para o semiárido nordestino, para garantir que cada vez que haja seca as pessoas não percam toda sua criação, não tenham do que viver e o governo federal não tenha de, na entressafra, de importar do sul do país, da Argentina e do Uruguai o milho para abastecer os animais aqui no Nordeste", afirmou a presidente.

Dilma afirmou também que, com o plano, dívidas dos agricultores serão "equacionadas". De acordo com a assessoria do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Plano Safra para o semiárido vai ser lançado oficialmente ainda nesta semana, quando serão apresentados também os detalhes do programa e o volume de crédito que vai ser ofertado para os agricultores da região.

Dilma discursou em Natal durante evento em que o governo entregou retroescavadeiras e motoniveladoras a 149 municípios localizados na região do semiárido do Rio Grande do Norte. Ao todo, foram entregues 250 máquinas. Para a presidente, ações do governo para amenizar os efeitos da atual seca no Nordeste, considerada uma das mais rigorosas das últimas décadas, ajudaram a evitar prejuízos maiores e vão continuar enquanto durar a estiagem.

"Essa questão da segurança hidrica é estratégica. Por isso repassamos recursos para que fossem construídos poços e pequenos sistemas coletivos de abastecimento. Nós estamos também pagando garantia safra e bolsa estiagem. É por isso que não vimos, apesar da profunda seca, ataques a supermercados e feiras, porque criamos um cinturão que vai durar enquanto a seca durar", disse.

Fonte: G1.globo.com

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