Trabalhadores da construção civil iniciaram greve, por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (24). A decisão foi tomada em assembleia realizada, na noite da última sexta-feira (21), no Largo de São Bento. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira do Estado da Bahia (Sintracom), José Ribeiro, não está prevista reunião com os empresários esta semana, mas a categoria continua aberta ao diálogo. “Já estamos há três meses em negociação e continuamos abertos a propostas”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com Ribeiro, apenas os vigilantes estão nos canteiros de obras. Ao todo, cerca de cinco mil funcionários reivindicam 10% de reajuste salarial, acréscimo de R$ 40 na cesta básica e correção do piso salarial. Em reunião ocorrida na tarde de quinta-feira (20), na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon) ofereceu 5,56% de reajuste, o que equivale à reposição inflacionária, segundo o presidente do sindicato, Carlos Henrique Passos. "O setor da construção civil apresenta declínio e nós precisamos preservar o equilíbrio dos negócios para evitar a inviabilidade das empresas e, consequentemente, dos empregos. Nos últimos quatro anos, quando estávamos em crescimento, ocorreram acréscimos que variaram de 20% a 35%", explicou o representante do empresariado que afirmou, também, estar disposto a novas negociações. Operários e empresários tentam chegar a um acordo desde dezembro de 2013. Na última semana, um grupo de trabalhadores fez protestosque deixaram o trânsito lento em Salvador.
Fonte: Bahia Noticias
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