Uma ativista americada dos direitos civis, dirigente do ramo de uma organização contra a discriminação, foi acusada de se fazer passar por afroamericana. Os pais biológicos de Rachel Dolezal afirmam que a ativista é branca, já que eles também se identificam como tal e dizem ter antepassados de origem alemã e tcheca. A filha se identifica como sendo de origem afroamericana, caucasiana e nativoamericana. De acordo com o Uol, Rachel é presidente da filial de Spokane (em Washington) da associação NAACP, ligada aos direitos das minorias étnicas dos Estados Unidos. "Rachel quer ser alguém que não é. Escolheu não ser ela própria, mas representar-se como uma mulher afroamericana ou uma pessoa birracial, e isso simplesmente não é verdade", disse a mãe da ativista, Ruthanne Dolezal, ao canal local KREM 2 News. Os pais disponibilizaram ao canal de televisão e ao jornal The Spokesman Review fotografias de Rachel quando criança e no seu casamento com cabelo louro e pele mais clara do que se apresenta hoje, assim como a certidão de nascimento que comprova a paternidade do casal. Em contrapartida, Rachel explicou que não considera seus pais biológicos como seus pais verdadeiros e não está em contato com eles por causa de um problema legal na família. No entanto, ela admitiu que a questão era "complexa" e teria que abordar o tema com a comunidade que representa, em Spokane. A NAACP disse que respeita a privacidade da sua presidente neste assunto e que "uma identidade racial não é um critério de qualificação ou desqualificação padrão para ser uma liderança da NAACP". O prefeito David Condon e o presidente do Conselho da Cidade, Ben Stuckart, prometeram levar "muito a sério as preocupações levantadas". Os pais de Rachel dizem que ela começou a se "mascarar" após se divorciar do marido, em 2004.
Fonte:Bahia Notícias
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