O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, foi preso na manhã desta quinta-feira (27) em Sorocaba, interior de São Paulo, na 42ª fase da Operação Lava-Jato. Nesta etapa estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e 03 mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
(foto: Alexandre Guzanshe /EM / D.A. Press) |
A Operação Cobra, nome dado pela Polícia Federal (PF) a esta nova etapa, tem como alvo principal a investigação de ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, bem como de pessoas a ele associadas, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, dentre outros. Bendine é alvo de um mandado de prisão.
Em Brasília, agentes estão nas ruas para cumprir dois mandados de busca e apreensão, em locais ainda não divulgados pela PF. Os presos deve ser trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição do juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.
De acordo com a PF, Aldemir Bendine e outros investigados relacionados a ele teriam solicitado vantagem indevida em razão dos cargos exercidos para que o Grupo Odebrecht não viesse a ser prejudicado em futuras contratações da Petrobras. "Em troca, o grupo empresarial teria efetuado o pagamento em espécie de ao menos R$ 3 milhões. Segundo a investigação, os pagamentos só foram interrompidos após a prisão do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht.
O nome da operação de hoje é uma referência ao codinome dado ao principal investigado nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no chamado "setor de operações estruturadas" do Grupo Odebrecht durante a 23ª fase Lava-Jato.
Fonte: EM
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