Foto: Divulgação / PF |
A Polícia Federal investiga se há relação entre os R$ 51 milhões achados em um apartamento na Graça, em Salvador, atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), e a empreiteira OAS. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, alguns dos maços de dinheiroi estavam guardados em uma bolsa de couro que tinha o logotipo da empresa.
Em 2014, uma série de troca de mensagens entre Geddel e Léo Pinheiro, sócio da construtora – nesses diálogos, o nome do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel, é citado como o responsável por articular o recebimento de doação para campanhas do partido na Bahia, em 2012. Além de doações, as mensagens mencionavam concessões de aeroportos, transações privadas – como o empreendimento Costa España, na Barra (clique aqui) – e sobre liberações de recursos da Caixa, na qual Geddel ocupou o cargo de vice-presidente entre 2011 e 2013.
Questionada sobre a investigação referente ao dinheiro na mala, a OAS não quis se pronunciar. Relatório encaminhado recentemente pela Polícia Federal indica que o “quadrilhão do PMDB” – que além de Geddel, seria composto pelos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) e pelos ex-deputados Eduardo Cunha (RJ) e Henrique Alves (RN).
Fonte: Bahia Noticias
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