Jaques Wagner durante entrevista coletiva em Salvador nesta segunda-feira (26) | Foto: Maiana Belo/G1 |
O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, classificou como “infundadas” as acusações da Polícia Federal de que que teria recebido R$ 82 milhões em propina durante as obras da Arena Fonte Nova. O petista falou durante entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira (26), em Salvador. Dois advogados de Wagner, Tiago Campos e Pablo Domingues, também participaram da coletiva. “Eu não sei de onde tiraram aquele valor de R$ 82 milhões, e acho estranho que, antes da investigação chegar ao fim, alguém já se pronuncie nesses termos […] Então, repilo a ideia de receber propina. Nunca recebi e nunca pedi propina”. As investigações fazem parte da Operação Cartão Vermelho. De acordo com laudo da PF, as obras da nova Arena Fonte Nova foram superfaturadas em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões. “Em PPP [Parceria Público Privada], não existe a figura do superfaturamento como está se insistindo em falar. Nós contratamos, o estado da Bahia, a PPP do estádio, para me entregarem o estádio e a gestão do estádio. Tô muito à vontade porque o valor, por acerto, da Arena Fonte Nova está entre os mais baixos daqueles que foram construídos para a Copa do Mundo de 2014. Há pronunciamento do TCU dizendo que os preços são absolutamente normais”. Na coletiva, Jaques Wagner respondeu a um questionamento sobre a possibilidade de que as acusações possam ter motivação política, e respondeu dizendo que ele é tido como “plano B” do partido nas eleições presidenciais deste ano. “Quando a gente chega no ano eleitoral, efetivamente, eu sou citado como plano B, o [Fernando] Haddad é citado como plano B, e também foi contra ele aberto um inquérito. Eu então, eu prefiro que as coisas se esclareçam para que eu possa me defender”, disse.
Fonte: Notícias de SantaLuz
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