Dos países analisados pelo estudo Cyber Defense Report, feito a partir de entrevistas com mais de 300 analistas e autoridades em segurança cibernética de governos e empresas, nenhum obteve a nota máxima (5) de total prontidão contra ataques virtuais. Os mais bem-colocados no ranking são Israel, Finlândia e Suécia, com avaliação 4,5. "Até agora, a corrupção policial e a falta de legislação para combater crimes cibernéticos constituem o calcanhar de Aquiles do Brasil. Ciberataques contra usuários (de sites de bancos) estão acima da média mundial.", diz um trecho do resultado da análise. Exemplos de ataques aconteceram esta semana, quando hackers brasileiros alvejaram sites de bancos. Na segunda-feira (30), a página do Itaú ficou indisponível por alguns momentos; nesta terça (31), o mesmo aconteceu com o Bradesco. Raphael Mandarino, diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações da Presidência da República, diz no estudo que, como o país não está envolvido em guerras, "não vemos o espaço cibernético como um campo de batalhas". "Nossa cibersegurança foi criada essencialmente para proteger a infraestrutura interna de departamentos, o que faz com que nossa situação seja muito diferente da dos EUA", afirmou. Da BBC Brasil.
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