Dilma e Raúl Castro / Foto: Roberto Stuckert / Presidência
A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (31) que a política de direitos humanos não pode ser convertida em “arma” de combate ideológico. A declaração foi feita em entrevista realizada em Havana. Perguntada sobre o tema, a petista evitou críticas diretas ao regime cubano e destacou que cabia discutir o tema a partir do que acontece em todos os países. “Não é possível fazer da política de direitos humanos uma arma de combate político-ideológico. O mundo precisa se convencer de que é algo que todos os países do mundo têm de se responsabilizar, inclusive o nosso”, afirmou. Ela confirmou que irá encontrar o ex-líder cubano Fidel Castro “com muito orgulho”. Ainda sobre direitos humanos, a presidente declarou: “Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós, no Brasil, temos os nossos. Concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral”. No último dia 19, o dissidente cubano Wilman Villar Mendoza morreu em função de uma greve de fome. Ao comentar a situação da blogueira Yoani Sánchez, a líder brasileira deixou o caso nas mãos do governo cubano. “O Brasil deu seu visto para a blogueira. Agora, os demais passos não são da competência do governo brasileiro”, resumiu.
Fonte: Bahia Notícias
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