Ao todo a quadrilha seria composta por dezesseis elementos, entre eles, 4 Policiais Militares.
Apenas três dias foram suficientes para a polícia apresentar à sociedade a elucidação do caso do assalto à agência do Banco do Brasil de Pombal ocorrido no último domingo, 05, em Ribeira do Pombal. A revelação dos presos até o momento, ao todo sete, causou grande surpresa entre os munícipes devido o envolvimento de pessoas públicas da comunidade inclusive quatro policiais militares.
Segundo o Delegado de Polícia, Dr. Equiber dos Santos, em entrevista coletiva à imprensa, o assalto foi planejado há cerca de seis meses e executado com elevado nível de organização, inclusive causando blackout nos telefones locais. A forma de atuação identificada é conhecida no meio policial como “crime do sapatinho”, ou seja, “dissimulada com cumplicidade de funcionários”. Ao todo a quadrilha seria composta por dezesseis elementos havendo pessoas de outros estados, identificados pelos sotaques como possivelmente de São Paulo ou Paraná, os quais podem ter agido na região em outras ocasiões como nos assaltos às agências bancárias de Cícero Dantas, Cipó, Antas, Canudos ou Adustina, por exemplo.
Segundo levantamento do Banco, o montante roubado na ação, é em torno de 600 mil reais, dos quais a polícia já recuperou cerca de 136, quantia esta encontrada enterrada em quatro locais diferentes, inclusive na zona rural, em propriedades de familiares dos envolvidos. Segundo o delegado, os primeiros detidos pela polícia foram Rogério, que recepcionou os comparsas na agencia, o chefe da facção pombalense, José Enivaldo (Dinho), Egivaldo Jesus (Igor Macânico) e os policiais Luciano Railton, José Antônio Coutinho e Elmo Santos, o quarto militar não foi revelado seu nome por cautela da investigação.
Dr. Equiber, que esteve sendo apoiado pelo Delegado Regional da Polícia Civil, Dr. Miguel Vieira, destacou como fundamental o uso da tecnologia das câmeras de segurança internas e as de monitoramente das ruas, que possibilitaram o sucesso da operação policial. Outro elemento que ajudou a investigação foi a participação da comunidade que através de denuncias, pelo telefone 181, que é gratuito e não identifica o nome do denunciante, favoreceu o trabalho policial de identificar e encontra os suspeitos.
O grupo de policiais civis de Ribeira do Pombal, com esse caso continua sendo destaque na Bahia, pela eficiência, haja vista que praticamente todos os casos criminosos ocorridos no município são rapidamente elucidados.
Fonte: Folha Pombalense
Sem comentários:
Enviar um comentário