Suspensão do fornecimento de energia, telefone, internet e TV a cabo mais quatro eletrodomésticos queimados foram os prejuízos sofridos pelo fisioterapeuta Júlio Tosta Filho, 55, durante 15 horas, no último sábado, devido à batida de um carro em um poste na Rua Marquês de Monte Santo, no Rio Vermelho, onde ele reside.
Em tempos de suspensão das blitzes da lei seca pelos agentes da Transalvador, acidentes do gênero tornaram-se comuns no bairro boêmio. De janeiro a junho deste ano, houve 1.333 colisões de veículos contra postes de energia no Estado, 321 delas somente na Grande Salvador, segundo a Coelba.
“Os órgãos públicos têm que adotar uma medida urgente, pois de nada adiantou instalar um radar aqui na rua. As batidas são constantes”, bradou Júlio, na terça-feira, 24, sobre os prejuízos que teve na loja de som automotivo, por falta de clientes no sábado passado.
De acordo com o gerente de expansão da Coelba, Paulo Bezerra, após a queda de um poste, a empresa leva de duas a três horas para recompor todo o sistema da rede elétrica, o que, a julgar pela quantidade de acidentes, já deixou cerca de 2.666 usuários sem energia.
“O caso do Rio Vermelho foi atípico, porque dois postes foram afetados e precisamos de oito equipes (25 pessoas) para restabelecer completamente a rede de energia”, justificou o gestor, em relação à troca de peças como cabos, transformadores e isoladores.
Prejuízos - Por conta das colisões, de janeiro a junho deste ano, a Coelba amargou um prejuízo de R$ 3 milhões, R$ 84 mil a mais, em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram gastos cerca de R$ 2,9 milhões na recomposição da rede elétrica.
O número de sinistros automobilísticos é 2,85% superior aos registrados nos seis primeiros meses de 2011, quando foram computadas 1.296 colisões na Bahia,
das quais 381 aconteceram na Grande Salvador, informa a Coelba.
das quais 381 aconteceram na Grande Salvador, informa a Coelba.
Segundo o gerente de expansão da Coelba, a empresa calcula cerca de sete colisões por dia no Estado. “O que é preocupante, em termos da segurança dos seres humanos e do fornecimento do serviço ao consumidor”, avalia.
Fonte: A Tarde - Por Franco Adailton
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