Filhas do casal que foi morto em Pedrão continuam desaparecidas (Foto: Imagem/TV Bahia) |
As duas meninas que desapareceram após os pais terem sido achados mortos em um matagal na cidade de Pedrão, a cerca de 130 quilômetros de Salvador, ainda não foram encontradas pela família e o sumiço delas já dura mais de um mês. A Polícia Civil investiga o caso e ainda não tem notícias sobre o paradeiro de Sofia Lima, de 1 ano e 4 meses, e Luna Moreira, de 5 anos.
Segundo informações do avô paterno das crianças, Roberto Luiz do Rosário Lima, de 61 anos, a família juntou R$ 5 mil para oferecer como recompensa para quem encontrar as meninas ou der uma informação concreta pelo caso. Apesar da decisão de recompensa, o avô conta que já perdeu as esperanças de encontrar as netas vivas.
"Não é possível que ninguém viu elas. Se as meninas tivessem vivas, elas já teriam sido entregues. Mas independentemente das condições em que estejam, eu quero encontrar elas, nem que seja para desenterrar e enterrar novamente", relatou Roberto.
O filho de Roberto Lima, Robinson Luis Gomes, e a nora do idoso, Juliana Conceição do Nascimento, foram executados na cidade de Pedrão e achados em 29 de abril. Familiares relataram à polícia que as meninas estavam com os pais no carro, no momento do crime, mas a informação não foi confirmada pela Polícia Civil. Também não há detalhes sobre a autoria e motivação do assassinato dos pais das duas meninas.
Por conta do desaparecimento das crianças, a família fez um protesto no bairro de Valéria em Salvador, no dia 3 de maio.
Crime
Juliana e Robinson, pais das crianças desaparecidas, e um homem identificado como Danilo Luis Araújo Souza, foram achados mortos na zona rural de Pedrão no final de abril. Danilo e Juliana foram encontrados com marcas de tiros dentro de um carro que havia sido alugado no dia anterior na cidade de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano.
Fonte: G1 Bahia
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