quinta-feira, 3 de março de 2016

Manobra de Azi pode beneficiar Cunha, mas ele diz que sempre foi contra peemedebista

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Acusado de fazer uma “manobra” para beneficiar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado baiano Paulo Azi disse que em “nenhum momento” fez “movimento para beneficiar Cunha”. Nesta quinta (3), a Folha afirmou que, por o relatório ter sido suprimido na parte em que Cunha era acusado de mentir na CPI da Petrobras, o peemedebista pode sofrer uma punição mais branda do que a perda de mandato. “Todos os meus posicionamentos foram contra os interesses dele [Cunha]. O meu voto sempre foi no sentido de abrir investigação. Eu fiz uma observação acatada pelo relator e pelo presidente para evitar a nulidade do processo”, observou o democrata. Ainda de acordo com Azi, o termo “manobra” foi colocado de maneira errada. “Se eu quisesse beneficiar Cunha, eu não teria votado pela continuidade do processo”, finalizou.

Entenda o caso;

Aliados acreditam que manobra de Paulo Azi pode salvar Cunha de cassação

Os aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acreditam que, apesar do Conselho de Ética ter decidido dar prosseguimento ao processo de cassação contra ele na madrugada desta quarta-feira (2), uma manobra realizada para a votação no colegiado pode ajudar a salvar o mandato do parlamentar. Cunha era acusado de mentir na CPI da Petrobras ao dizer que não tinha contas no exterior e também de receber propina no esquema de corrupção na estatal. O deputado federal Paulo Azi (DEM-BA), pediu para que a segunda acusação fosse retirada do relatório e teve sua solicitação atendida. "Se não houvesse a retirada, o relatório seria rejeitado. Não foi o que gostaríamos, mas foi o possível", reconheceu o relator Marcos Rogério, em entrevista à Folha de S. Paulo. Apenas com a mudança o parlamentar baiano votou a favor do prosseguimento do processo de cassação contra o presidente da Casa. No entanto, segundo a Folha de S. Paulo, aliados afirmam que vão tentar uma punição mais branda, como uma suspensão ou censura pública. Eles alegam que a incoerência no depoimento à CPI da Petrobras pode ser justificada como uma omissão, que não poderia resultar na perda do mandato. Nesta quarta, o mandato de Cunha foi colocado sob maior risco depois que a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou uma das denúncias contra o presidente da Câmara no âmbito da Operação Lava Jato

Fonte: Bahia Notícias

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