O governador Jaques Wagner voltou a defender a união do PT em torno de um candidato da legenda até o final do ano para disputar o comando do Executivo baiano nas eleições de 2014. O petista estimou a formação de uma chapa até fevereiro do próximo ano e não apontou nenhum preferido entre os pré-candidatos da sigla, embora o secretário Rui Costa seja mencionado como o seu “escolhido”. “Esse ano, vamos esperar as coisas acontecerem. Eu e nosso grupo político vamos ser julgados pelo que fizemos ano que vem, nas eleições. O PT agora apresenta quatro nomes. Quem tem quatro não tem nenhum”, avaliou, em entrevista ao jornalista Samuel Celestino, no programa Bahia Notícias no Ar, da Rádio Tudo FM 102,5. Além do chefe da Casa Civil, disputam dentro do PT a condição de candidato a sucessão de Wagner o secretário estadual de Planejamento Sérgio Gabrielli, o senador Walter Pinheiro e o ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano. Ao comentar a avaliação feita pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro – que não garantiu a repetição da aliança PT-PMDBem 2014 e defendeu a necessidade de reformular o acordo de forma “programática” – Wagner disse que os acordos serão costurados pela presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, “que não vai sair do jogo”. “Você não precisa perder sua característica pelo fato de fazer coligações e composições do governo. No meu caso, não é por ter um leque de aliados que não são de esquerda no sentido mais tradicional que deixamos de ser um governo com foco no social”, exemplificou.
Fonte: Bahia Notícias - por Rodrigo Aguiar
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