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Os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Feira de Santana ameaçam pedir demissão coletiva até o sábado (25), caso as negociações com a prefeitura do município não avancem. De acordo com o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), os profissionais tentam, há três meses, discutir com a administração da cidade para pedir a resolução de problemas estruturais e o atendimento a reivindicações trabalhistas. Uma mesa de negociação foi aberta, segundo a categoria, com a participação da secretária de Saúde Municipal, Denise Mascarenhas e do prefeito José Ronaldo, porém, após inúmeras reuniões, menos da metade das reclamações foram atendidas. Atualmente, o município contaria com apenas duas linhas telefônicas conectadas a computadores com o sistema operacional Samu 192 e somente dois médicos em atuação durante a semana, que se dividiriam entre atender todas as ligações e sair na ambulância para prestar atendimento no local da ocorrência. A categoria também reclama que apenas um médico fica na base quando um deles precisa prestar socorro, o que gera atrasos frequentes. Os profissionais também criticam a estrutura do Samu de Feira, que teria computadores com defeitos, cadeiras quebradas e utensílios básicos em estado precário de conservação, além da falta de reajuste salarial, congelado há quatro anos.
Fonte: Bahia Notícias
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