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A operação da Polícia Militar que resultou na morte de 12 pessoas na Vila Moisés, no Cabula, e a subsequente demonstração de apoio do governador Rui Costa (PT) ainda são alvo de controvérsias. Uma corrente interna da sigla, a Articulação de Esquerda (AE) prepara uma resolução com críticas duras ao acontecido. De acordo com a coluna Satélite, o documento deve ser apresentado no Congresso Nacional da AE, entre os dias 2 e 4 de abril e manifesta repúdio ao que chama de “chacina”, além de dizer que Rui “adotou uma postura absolutamente tradicional, que banaliza a guerra que está sendo praticada contra a juventude negra e pobre”. O texto foi elaborado pelo historiador paulista Valter Pomar e critica a analogia usada por Rui Costa para justificar a operação - a de que, em confronto, um policial tem que agir como um artilheiro em frente ao gol. O governador alegou que sua fala havia sido “manipulada”, posteriormente. “Para além do conteúdo, certas declarações feitas pelo governador - comparando os PMs a jogadores de futebol - foram de uma infelicidade atroz”, destaca o documento, que cobra também uma posição do partido e da área de direitos humanos do governo federal em relação ao episódio.
Fonte:Bahia Notícias
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