(Foto: AP) |
O repórter do canal Al-Jazeera Mohamed Fahmy, que tem cidadania egípcia e canadense, renunciou a sua nacionalidade egípcia para ser libertado rapidamente e expulso por um decreto presidencial, informou a família.
Na segunda-feira à noite, o ministro canadense das Relações Exteriores, John Baird, afirmou que a libertação de Fahmy era iminente, depois que a justiça egípcia libertou no domingo o jornalista australiano Peter Greste.
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A decisão foi comemorada pela comunidade internacional, que se mobilizou pela libertação dos dois jornalistas.
Os repórteres foram detidos em dezembro de 2013, junto com o egípcio Baher Mohamed, acusados de trabalhar 'ilegalmente' no Egito e de terem "falsificado" informações sobre a violenta repressão das manifestações islamitas, depois que o presidente islamita Mohamed Mursi foi destituído em julho de 2013.
"Ele assinou os documentos há mais de uma semana para indicar que renunciava a sua nacionalidade egípcia", afirmou à AFP um integrante da família de Fahmy, que pediu anonimato. A informação foi confirmada por outra pessoa ligada ao repórter.
Uma lei egípcia promulgada em novembro autoriza, por meio de decreto presidencial, a expulsão de estrangeiros condenados a penas de prisão. Graças ao texto, o australiano Greste foi expulsado, o que também deve acontecer com Fahmy.
Informações: G1 Mundo
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