O presidente interino Michel Temer sofre rejeição de 70% dos brasileiros, de acordo com pesquisa realizada pelo instituto Ipsos, divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta segunda-feira (27). A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Em fevereiro, 61% dos entrevistados rejeitava o peemedebista; em maio, 67%. O índice mais recente é próximo ao da presidente afastada Dilma Rousseff, que é desaprovada por 75% dos entrevistados, uma queda de 15 pontos percentuais em relação ao pico, em setembro do ano passado, quando 90% a avaliava negativamente. Desde que assumiu a presidência, Temer se tornou mais conhecido: 33% o desconheciam em fevereiro, percentual que caiu para 22 pontos percentuais em junho. Assim como a rejeição, a aprovação cresceu, de 6% para 19%. Desde o afastamento de Dilma, aumentou o número de brasileiros que disse não saber opinar sobre o governo, passando de 2% para 22%. A classificação “regular” também subiu: de 21% foi para 29%. A taxa de ótimo/bom caiu de 9% para 6%; a de ruim/péssimo reduziu de 69% para 43%. Vários tópicos referentes à gestão interina foram alvo de avaliação: o governo Temer foi mal avaliado em relação ao combate ao desemprego (44%), ao Minha Casa, Minha Vida (43%), ao Bolsa Família (43%), à crise política (42%), ao combate à inflação (40%) e ao combate à corrupção (40%). O levantamento também apontou que os tradicionais presidenciáveis tradicionais têm rejeição superior a 50%, como Lula (68%), Aécio Neves (63%), Marina Silva (56%), Geraldo Alckmin (55%) e José Serra (55%). Dois nomes são bem avaliados: Sérgio Moro (55%) e Joaquim Barbosa (42%).
Fonte: Correio do Oeste
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