PM confirma 12 mortos em operações no Rio nesta quarta



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Segundo a polícia, um suspeito foi morto em São Cristóvão.

Operações acontecem nesta quarta-feira (24), após novos ataques.

Chega a 12 o número de mortos em operações da Polícia Militar no Rio e na Baixada Fluminense nesta quarta-feira (24). O objetivo das ações é buscar suspeitos envolvidos nos ataques que ocorreram desde domingo (21). As informações constam do último balanço oficial da Polícia Militar, divulgado às 15h30.

Segundo o balanço, 13 pessoas foram presas nas ações desta quarta e um policial militar ficou ferido. Nas ações, também foram apreendidas armas de diversos calibres e drogas.

Segundo informações do 4º BPM (São Cristóvão), um suspeito de tráfico foi baleado e morreu durante um tiroteio no Morro do Tuiti, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade.

De acordo com a Polícia Militar, nas comunidades de Guaxá e Jardim Floresta, ambas áreas do batalhão de Belford Roxo, oito pessoas foram mortas.

Na comunidade do Faz Quem Quer, área do batalhão de Rocha Miranda, outras três pessoas morreram.

Na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, a Polícia Militar prendeu um homem de 23 anos, que estava com duas bombas caseiras, uma granada e gasolina. O suspeito foi encaminhado para o 34° DP (Bangu). Nesta ação, uma moto roubada foi recuperada.

Imagens feitas pelo Globocop no início da tarde desta quarta-feira mostram homens fortemente armados se reunindo em um dos acesso à Vila Cruzeiro, na Penha, subúrbio do Rio. Eles chegam ao local em grupos, em motos, armados com fuzis e apontam os fuzis para o alto. Tiros chegaram a ser disparados. Após imagens veiculadas, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) deu início a uma operação no local.

Foram registrados pelo menos 15 ataques desde a noite de terça-feira (23) até a manhã desta quarta, no Rio e Grande Rio. Cinco ônibus, 12 carros e uma van foram incendiados.

Uma carta que fala sobre a insatisfação dos criminosos com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) no Rio foi divulgada nesta quarta-feira (24). O documento foi apreendido pela polícia em outubro, com uma mulher que foi visitar o marido no presídio de Catanduvas, no Paraná. De acordo com a polícia, a mulher levava duas cartas escondidas, e foi presa por causa do conteúdo suspeito das mensagens.

Em uma das cartas, fica clara a revolta dos criminosos com a pacificação nas favelas do Rio. “Eu estou aqui aguardando a UPP: a bala vai comer sério”.

Fonte: Globo.com