O Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado da Bahia (Sincar) apresentou, nesta sexta-feira (17), uma pauta de sugestões ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) e à Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) para combater o comércio de carne clandestina. O presidente do Sincar, Júlio César Farias, explicou que o primeiro passo para resolver o problema do abate ilegal é a formação de um grupo interdisciplinar com foco na educação, planejamento e na fiscalização. “Seria uma equipe fixa composta por representantes do Ministério Público, Polícias Militar e Civil, Secretaria de Agricultura do Estado, através da Adab (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) e Vigilância Sanitária Municipal, com apoio necessário do setor frigorífico privado. Essa equipe seria nomeada para dar continuidade ao trabalho ao longo das gestões públicas”, explicou. O assunto foi tratado durante o 1º encontro baiano sobre abate e comércio Ilegal de carnes que aconteceu no Fiesta Convention Center em Salvador. Outra proposta é melhorar a infraestrutura nos pontos de venda do produto. “Os recursos do governo federal e estadual devem ser focados nos mercados públicos e feiras livres. Uma ação eficiente nesses locais resultará, sem dúvida, num avanço inquestionável na qualidade da carne comercializada naquele local”, explica Alex Bastos assessor técnico da entidade. De acordo com o MP-BA, a perspectiva para curto e médio prazo é aumentar a fiscalização. “Acontecerão novas reuniões com os promotores das regionais mediadas pelo Centro de Apoio ao Consumidor (Ceacom). Dessas reuniões sairá um cronograma de trabalho e a estratégia de fiscalização”, explica a promotora de Juazeiro, Andréia Ariadne Correia.
Fonte: Bahia Notícias / Foto: Blog noticiasdeitapetinga.
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