O investimento é de R$ 12,1 milhões.
“Realização de um sonho. Um presente de Natal”. Foram essas as palavras de Jociara Carvalho, 34 anos, durante inauguração do conjunto habitacional Recanto das Flores, com 328 casas, na manhã desta sexta-feira (23), em Serrinha, a 173 quilômetros de Salvador.
Jociara é diarista e há dois anos se inscreveu no programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Ela vai morar com os quatro filhos na casa que tem dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa. “Vou pagar pouco, apenas R$ 50, e agora é só seguir em frente. Eu sou guerreira, gosto de trabalhar. Vou pagar em dia”. O investimento de R$ 12,1 milhões, que beneficia mais de 1.300 pessoas, é destinado exclusivamente a famílias com renda de até três salários mínimos – as prestações devem variar de R$ 50 a R$ 150.
Construídas num local privilegiado, na BA-409 (estrada para Coité), as unidades habitacionais contam com infraestrutura completa (redes de água e esgoto, energia elétrica, vias pavimentadas), além de quiosque, parque infantil e quadra de areia. Para panificador Edmilson Silva Santos, “as casas são muito boas. O padrão muito bom. Tudo bem organizado. Estou feliz mesmo”.
Parceria - Um total de 1.511 moradias foram contratadas ou construídas na cidade por intermédio do Minha Casa, Minha Vida. O superintendente regional da Caixa Econômica Federal, no norte da Bahia, José Raimundo Cordeiro Júnior, afirmou que o programa habitacional do governo federal é exitoso em virtude das parcerias com estados e municípios. “O programa só tem dado certo, principalmente aqui no município de Serrinha, graças a uma parceria que envolve os três entes federados”.
O prefeito Osni Cardoso também atribuiu o número expressivo do programa em Serrinha à sintonia entre as diferentes esferas do poder público. “Um empreendimento como esse gera emprego, mobiliza a cidade com recursos e garante que as pessoas morem com dignidade”. Na primeira fase do Minha Casa, Minha Vida, na Bahia, foram contratadas 104 mil unidades habitacionais, e expectativa é que mais 160 mil moradias sejam construídas em cidades baianas na segunda fase.
Fonte: Secom/foto: Paulo Marcos
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