Por solicitação da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o governo do Estado recebeu, nesta sexta, 09, 200 fuzis automáticos leves (FAL), de calibre 7.62 milímetros, que foram doados do acervo da Marinha do Brasil. Utilizados pelas Forças Armadas, em situações de guerra, os armamentos serão utilizados pelas polícias Civil e Militar para combater o crime organizado na Bahia, no enfrentamento a quadrilhas de tráfico de drogas, assaltos a bancos e carros-fortes.
Essa é a segunda doação de equipamentos militares por parte da Marinha ao Estado, que, com o reforço bélico, passa a contar com 350 unidades do FAL. A primeira solicitação foi feita em 4 de maio de 2009, quando foram concedidos à Polícia Militar 150 armamentos. Agora, do total de fuzis, mais 150 equipamentos passam a integrar o acervo da PM. Os 50 fuzis restantes vão compor o estoque da Polícia Civil.
Segundo o comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Autran, o convênio entre a Marinha e a SSP foi firmado no último dia 17 de novembro, a partir da assinatura de um termo de transferência e responsabilidade.
Programa - De acordo com o governador Jaques Wagner, o esforço do Estado no combate ao narcotráfico coincide com o programa do governo federal, que, na última quinta-feira, anunciou o investimento de R$ 4 bilhões, que serão destinados à prevenção, tratamento de dependentes químicos e repressão ao comércio de entorpecentes.
“É um momento de união contra aqueles que querem destruir a juventude, a família e o tecido social da nação brasileira”, declarou o governador, que considera o crime organizado do tráfico de drogas uma “multinacional” que movimenta bilhões de reais com o comércio de entorpecentes. “Por isso, não devemos nos separar em termos civis e militares, sejam eles da União ou do Estado, nessa tarefa dura e prolongada, que coopta e corrompe as pessoas”, disse.
Companhias - Segundo o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, os fuzis recebidos pela corporação serão alocados para as unidades especializadas, na capital e no interior, a exemplo do Batalhão de Choque e dos Comandos Independentes de Policiamento Especializado (Cipe) da Caatinga e do Semiárido.
Questionado sobre a utilização de armamentos de guerra nas cidades, coronel Castro respondeu que a polícia precisa estar à altura do poderio bélico dos criminosos. “Eles utilizam esse tipo de arma, e a Polícia Militar não pode ser ultrapassada”.
“É um momento de união contra aqueles que querem destruir a juventude, a família e o tecido social da nação brasileira”, declarou o governador, que considera o crime organizado do tráfico de drogas uma “multinacional” que movimenta bilhões de reais com o comércio de entorpecentes. “Por isso, não devemos nos separar em termos civis e militares, sejam eles da União ou do Estado, nessa tarefa dura e prolongada, que coopta e corrompe as pessoas”, disse.
Companhias - Segundo o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, os fuzis recebidos pela corporação serão alocados para as unidades especializadas, na capital e no interior, a exemplo do Batalhão de Choque e dos Comandos Independentes de Policiamento Especializado (Cipe) da Caatinga e do Semiárido.
Questionado sobre a utilização de armamentos de guerra nas cidades, coronel Castro respondeu que a polícia precisa estar à altura do poderio bélico dos criminosos. “Eles utilizam esse tipo de arma, e a Polícia Militar não pode ser ultrapassada”.
Conforme informou o delegado-geral da Polícia Civil, Hélio Jorge, os fuzis serão destinados para as seis bases do Centro de Operações Especiais (COE), no interior e na capital. “Vamos distribuir igualmente, para que todos possam dispor desse material”, explicou. “Nós já realizamos algumas etapas de treinamento para o manuseio dessas armas e vamos avançar para qualificar o pessoal do interior”, assegurou.
Foto: Manu Dias (SECOM).
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