Em entrevista ao "Programa do Ratinho", no SBT, na noite desta segunda-feira (15), o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, criticou os manifestantes que pedem sua saída do comando da comissão e disse que, entre eles, não há "pai de família". "Eu queria que você me mostrasse um pai de família ali. Não tem", disse o pastor, completando que as cerca de "40 manifestações no país inteiro não tiveram 5.000 pessoas". Feliciano é alvo de protestos e processos por declarações consideradas polêmicas por ativistas, que acusam o deputado de racismo e homofobia e cobram sua saída da presidência da comissão. O pastor disse que, antes de sua entrada, a comissão era usada para beneficiar um grupo que o "persegue, o do movimento LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros]". Sobre os artistas que apoiam os manifestantes, Feliciano disse que soube de "apenas cinco [artistas]" contrários a ele, mas que eles não deveriam ser ouvidos porque "o mundo do artista é sempre regado a festa, álcool". "Trocam de namorado como trocam de roupa", disse. Segundo ele, "o problema são os ativistas". "Ativistas são pessoas que ganham para isso, que recebem dinheiro de ONGs e de partido para lutar contra o que eu penso", afirmou. O deputado iniciou a entrevista criticando o fato de que sempre é retratado na imprensa como "pastor", "como se pastor fosse alguém despreparado" --o próprio site da Câmara dos Deputados o identifica como "pastor Marco Feliciano".
Fonte: UOL, em São Paulo.
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