terça-feira, 9 de abril de 2013

Marco Feliciano diz em culto que Deus ‘fulminou’ os "Mamonas Assassinas" e matou John Lennon; confira o vídeo



Um vídeo divulgado pela internet de um culto evangélico presidido pelo deputado Marco Feliciano (PSC) revelam mais opiniões polêmicas do pastor, que sofre pressão para deixar a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. 

Durante a pregação, Feliciano sustenta que a morte de John Lennon, ex-integrante dos Beatles, foi por revanche de Deus. Segundo o deputado, Lennon afrontou a Deus ao afirmar que a banda era mais popular que Jesus Cristo. 

“A minha bíblia diz que Deus não recebe uma afronta e fica impune. Passou um tempo dessas declarações, alguém chama (John, John) pelo nome, ele vira e é alvejado com três tiros no peito. Eu queria estar lá no dia em que descobriram o corpo, eu ia tirar o pano de cima e ia dizer me perdoe, mas esse primeiro tiro foi em nome do Pai, esse é em nome do Filho e esse é em nome do Espírito Santo. Ninguém afronta Deus e sobrevive para debochar”, afirmou o deputado no culto. 

Em dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, Lennon foi abordado por um rapaz que disparou cinco tiros contra ele, dos quais quatro o acertaram. A Folha de S.Paulo não localizou a assessoria do deputado para comentar o vídeo. 

Não há data de quando as imagens foram feitas. Há mais de um mês, quando assumiu o comando da comissão, Feliciano é alvo de protestos que o acusam de racismo e homofobia. As opiniões do pastor em redes sociais e durante os cultos evangélicos são usados como argumento contra a sua permanência na comissão da Câmara. O deputado se defende afirmando que são interpretações bíblicas e que há liberdade de culto. 

Confira o vídeo:

Em outro vídeo (assista aqui), Feliciano também relaciona a vontade de Deus à morte dos integrantes do "Mamonas Assassinas" por conta do conteúdo 'inapropriado' das letras do grupo. "Ao invés de virar pra um lado, o manche tocou pra outro. Um anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”.
Fonte: Interior da Bahia

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