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O Paris Saint-Germain chega a março com a temporada acabada. Não literalmente, já que restam três meses de trabalho pela frente. Três meses desinteressantes, ao longo dos quais o clube deverá cumprir seu favoritismo na Ligue 1 e reconquistar o título, além de tentar completar a tríplice coroa na Copa da França e na Copa da Liga Francesa. Pouco, para quem quebrou recordes de transferências e despejou milhões no mercado. Pelo nível de ambição dos parisienses (e dos catarianos), apenas a Liga dos Campeões pode atestar a real grandeza do projeto. Outra vez, o clube sequer chega longe na competição. Já são seis temporadas consecutivas caindo nas oitavas ou nas quartas de final. A semifinal de 1994/95, feito do timaço liderado por Raí e George Weah, ainda é sonho distante aos magnatas que controlam o futebol no Parc des Princes atualmente.
Os três meses restantes, ao menos, servem para traçar o futuro e colocar ordem na casa. Antes de querer ser Real Madrid ou Barcelona, o PSG deveria olhar um pouco mais para os sucessos passados, especialmente na década de 1990. O verdadeiro momento de grandeza do clube oferece o exemplo de um time de craques, mas, acima de tudo, um time – e que assim, dentro de suas possibilidades, fez história.
Fonte: Trivela
Por: Leandro Stein
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