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A partir de 1º de janeiro de 2019, será proibida no Brasil a fabricação, importação e comercialização de termômetros e esfigmomanômetros que utilizam coluna de mercúrio para diagnóstico. Parte do compromisso assumido na Convenção de Minamata, a medida do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também proíbe o uso desses equipamentos em serviços de saúde.
De acordo com a diretora do Departamento de Saúde do Trabalhador e Saúde Ambiental do Ministério da Saúde, Daniela Buosi, a convenção assinada pelo Brasil e mais 140 países, em 2013, tem como objetivo eliminar o uso de mercúrio em diferentes produtos, como pilhas, lâmpadas e equipamentos para saúde, entre outros, pois apresentam riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
A diretora ressaltou que o mercúrio pode causar problemas ao sistema nervoso central e à tireoide, caso a exposição ao material ocorra por longos períodos. Em nota, a pasta pontuou que, para pessoas que já possuem o equipamento, o uso doméstico não será proibido. A população poderá utilizar os termômetros domésticos, com atenção para o devido cuidado no armazenamento e na manipulação para evitar a quebra do vidro. “Se o termômetro estiver em boas condições, íntegro, não há problema à saúde.
O problema ocorre quando o termômetro cai e seu invólucro de vidro quebra e expõe o mercúrio ao ambiente externo e ao usuário”, alertou Buosi. Em breve, segundo o ministério, serão divulgados pontos de recolhimento, onde o usuário poderá fazer o descarte do termômetro, se desejar.
Foto: Notícias de Santaluz
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