Além de falar sobre o caso do menino Joel, de 10 anos, morto em uma ação desastrada da PM, no Nordeste de Amaralina, o governador Jaques Wagner também tratou de outros temas sobre segurança pública, durante a diplomação dos parlamentares e executivos eleitos, nesta quinta-feira (16), em Salvador. Sobre sua política para o setor nos próximos quatro anos de governo, disse que, se necessário, adotará medidas ainda mais enérgicas para combater a violência, e não descartou a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), como na capital fluminense. “Vou fazer aquilo que a técnica e a tecnologia indicarem. Se tiver que implantar a UPP em algum bairro, não tenho preconceito”, declarou. O governador também falou sobre a chegada do “caveirão”, carro blindado utilizado em ações de repressão ao crime pela polícia do Rio. Segundo Wagner, a nova arma da polícia baiana não foi uma aquisição do Governo. “Trata-se de uma doação. Não foi o governo que comprou”, esclareceu. O governador lembrou, entretanto, que este não é o único armamento pesado do qual o governo pode lançar mão, caso haja algum tipo de insurgência mais grave. “Temos uma série de armamentos [pesados]. Espero não precisar usar, mas, se for necessário, usaremos”, disse, ao comentar uma possível migração de traficantes cariocas para a Bahia.
Fonte: Bahia Notícias (Rafael Rodrigues / João Gabriel Galdea)
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