O governo do Egito anunciou, nesta quarta-feira (14), a imposição de estado de emergência, por um mês, após os confrontos entre forças de segurança e islamitas que mataram 149 pessoas e deixaram mais de 1,4 mil feridos. Segundo a TV estatal, o estado de emergência começou às 16h locais (11h de Brasília). A presidência pediu ao exército que ajude o Ministério do Interior a "impor a ordem" no dividido país, o mais populoso dos países árabes. Também foi imposto toque de recolher no Cairo e em 11 províncias, de 19h às 6h. O massacre provocou repúdio internacional e levou o vice-presidente interino do Egito, Mohamed ElBaradei, a anunciar sua renúncia ao cargo pouco depois da implantação do estado de emergência. Segundo a imprensa local, os confrontos seguem intensos na capital do país, cada vez mais afundado na crise política após a derrubada do presidente islamita Morsi, no início de julho deste ano, por um golpe militar. Os islamitas pedem que ele seja reconduzido ao cargo. Os militares prometeram uma transição de volta à democracia.
Fonte: Bahia Noticias
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