Os poucos torcedores do Bahia que foram ao Moacyrzão, em Macaé, usaram um sucesso do carnaval para provocar: “Ah, é lepo, lepo”, cantavam nesta quarta-feira. O placar não diz muito sobre a euforia. Mas a circunstância com que o empate por 1 a 1 com o Flamengo foi conquistado pode justificá-la. Apesar de ter pressionado boa parte do jogo com mais posse de bola e oito vezes mais finalizações que os rubro-negros (24 a 3), somente aos 46 minutos saiu o gol de falta de Anderson Talisca. Paulinho fez o do Fla, logo no início da partida.
Na saída de campo, os jogadores rubro-negros mostraram insatisfação com a arbitragem. A primeira reclamação foi com um pênalti não marcado em cima de Alecsandro. A segunda foi a falta sobre Henrique que resultou no empate, inexistente na opinião dos rubro-negros - na cobrança, o zagueiro Titi ainda empurrou a barreira.
O Bahia soma oito pontos, na nona colocação, mas tem um jogo a mais por fazer. Na segunda partida como técnico do Flamengo, Ney Franco vê o time logo acima da zona de rebaixamento, com cinco pontos, em 16º lugar. A postura contribuiu para a vitória não vir. Paulinho fez de cabeça após boa jogada de Everton, aos 10 minutos. Mas depois disso o que se viu foi um time recuado, sem muito padrão de jogo, perdido. Por isso as vaias da maioria dos 10.924 presentes (9.614 pagantes).
Com este panorama, a bola acabou, por consequência, mais tempo nos pés do Bahia. Em certo momento do primeiro tempo, a diferença chegou a ser de 68% de posse tricolor contra 32%. Talisca, seja em bolas paradas ou com a função de criar jogadas.
Fonte: Globo Esporte
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