Foto: Reprodução whatsapp |
Um grupo de manifestantes envolvendo estudantes, professores, e líderes de movimentos sociais, interditou na sexta feira (11) a BR-116 [Serrinha Feira de Santana] no o entroncamento de Lamarão, para protestarem contra a 'Proposta de Emenda Constitucional' (PEC) 241/55 que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos.
Os manifestantes cobraram melhorias na saúde e na educação, e demostraram disposição em lutar por direitos e contra retrocessos. O grupo ateou fogos em pneus, galhos de árvores e fez um 'cordões humano' para que o bloqueio pudesse permanecer até as 09hs como foi previsto. Logo uma enorme fila se formou na via.
Foto: Daniele Oliveira |
O trânsito porém, foi liberado às 8 horas e 30 minutos depois de um acordo entre a Coordenação Territorial e os Polícias que estavam no local. Segundo os lideres do movimento não houve repressão alguma, tudo aconteceu com muito diálogo.
Foto: Daniele Oliveira |
Além dos cartazes contra a PEC, muitos dos participantes apresentavam o já comum “Fora Temer”, dentre outras frases como; “Acorda Brasil”, “Eu defendo a Educação” expostos durantes todo o movimento, já os estudantes da UNEB apresentavam um cartaz bem chamativo, onde se lia; “UNEB CONTRA PEC 55”.
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O protesto que iniciou às 05hs da manhã, após o ato na Rodovia, passou por algumas ruas da cidade e na praça Astrolgilda Guimarães (Morena Bela), para seguir em caminhada até a Praça Luiz Nogueira onde finalizou o ato por volta das 12hrs (horário local). Segundo os organizadores cerca de 1000 pessoas participaram do ato.
Foto: Daniele Oliveira |
"Esse ato é contra a PEC 241/55 o projeto que queremos de país é de desenvolvimento social, onde haja investimento e qualidade nos serviços oferecidos a população, não queremos somente equilibrar as contas públicas em números e crescimento econômico que só enche o bolso da elite deste país, não aceitamos congelamento de recursos da saúde, educação e assistência social o país gasta mais com dívidas públicas que com o povo, não queremos pagar o caviar do rico e faltar a merenda das crianças nas escolas. Se o governo quer equilibrar as contas que faça uma reforma tributária e cobre imposto de forma justa sobre grandes riquezas, que faça reforma política de verdade e dificulta os atos de corrupção, que pare de dar aumentos absurdos a classes que já ganham muito bem, que corte os gastos excessivos dos cartões corporativos dos políticos”, afirmou Luciana Lima (UNEB).
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"A luta antes de tudo não é contra A nem contra B é a favor do povo, marchando pelas ruas levantando, bandeiras e gritando para que os direitos sejam garantidos.Esses movimentos alimenta a perspectiva da juventude consciente de ir pra rua assim como foi em 1964", destacou o assessor parlamentar Tita Ferreira.
@ Nossa Voz Regional Por Daniele Oliveira
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