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Depois da aprovação, sem vetos, pela presidente Dilma Roussef, do projeto que obriga hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual, algumas entidades religiosas se pronunciaram. O presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), Antonio Cesar Perri de Carvalho, considerou a aprovação da lei sem restrições “lamentável”. Os religiosos queriam o veto de itens do texto, como o da “profilaxia da gravidez”. Segundo ele, a aprovação da lei “gera ambiente de preocupação com relação à efetiva defesa da vida, desde a concepção”, disse. O pastor da Igreja Evangélica Sara Nossa Terra disse que o ideal seria assegurar o direito à vida. “Não sei tecnicamente quando a concepção de uma vida ocorre. A gente precisa ouvir mais médicos”, se referiu ao ponto da lei que prevê a distribuição da chamada pílula do dia seguinte. “Se a decisão for como medida anticoncepcional, a igreja evangélica não é contrária, mas se caracterizar como interrupção de gravidez isso é aborto e somos contra”, afirmou. Já a Confederação dos Bispos do Brasil ainda vai decidir sobre a aprovação da lei. Informações da Agência Brasil.
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