quarta-feira, 3 de julho de 2013

Governo não ficará 'quieto' diante de interrupção de rodovias, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (3) que o governo não ficará "quieto" diante de interrupções de rodovias. Nos últimos dias, manifestações de caminhoneiros bloquearam trecho de rodovias em estados do país. Segundo a presidente, "ordem signfica democracia, mas também  significa respeito à produção, à circulação".
"É fundamental para o país que estradas não sejam interrompidas e o meu governo não ficará quieto diante de processos de interrupção de rodovias, porque também na nossa bandeira tem a palavra ordem. Ordem signfica democracia, mas também significa respeito à produção, à circulação, e da vida da população brasileira. Então não tenham dúvidas, o governo não negocia isso. Não concordamos com processos que levem a qualquer turbulência nas atividades produtivas e na vida das pessoas", afirmou a presidente.
Dilma discursou no Palácio do Planalto, durante anúncio de autorização para 50 terminais portuários privados, com previsão de investimentos particulares  de R$ 11 bilhões.
"Não concordamos com protestos que levem a qualquer turbulência nas atividades produtivas e na vida das pessoas. Uma coisa são manifestações pacíficas que muito engrandecem o país. Outra coisa completamente diferente é acreditar que o país possa viver sem normalidade e estabilidade", afirmou Dilma.
Para a presidente, a democracia, a economia e a população do país precisam de "ordem".
"O Brasil precisa de ordem tanto para a democracia, quanto para a sua economia, quanto para a vida de cada um dos brasileiros e das brasileiras. Por isso eu retomo e acrescento a democracia como uma questão pétrea do nosso país. A nossa bandeira expressa também o sentido de que os nossos fundadores republicanos deram para o nosso país que é ordem e progresso”, concluiu.
Portos
A presidente Dilma Rousseff elogiou a celeridade com que a nova lei dos portos será aplicada e disse que, com os 50 terminais iniciais, o país está completando a “nova abertura dos portos brasileiros”. “Os ministros do governo agiram de forma bastante acelerada para garantir que esse projeto tivesse resultado o mais rápido possível dada a urgência do setor”, disse durante cerimônia no Palácio do Planalto.

Dilma disse que a nova lei, “se executada com eficiência, ouvindo o setor e garantindo um fluxo constante de autorizações, não só vai ampliar a concorrência entre os prestadores de serviços portuários, como vai aumentar também oportunidades”.
A simplificação do processo para a construção de novos terminais, de acordo com a presidente, garante mais oportunidade a todos os empresários interessados.
“Com esse anúncio, nós abrimos, então, a etapa em que a gente diz: 'quem quer construir?' Nós temos aqui 50 interessados. Se alguém além dos 50 interessados quiser, terá a oportunidade de participar de um processo simplificado de licitação. Mas se não aparecer nenhum interessado em trinta dias, está autorizado o funcionamento do terminal de uso privado”, afirmou.
A presidente agradeceu “calorosamente” ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pela aprovação da lei, que foi objeto de discórdia entre o Planalto e parlamentares. Dilma vetou dez pontos do texto. “Ambos foram decisivos nesse processo mediando um conflito do qual emergiu esse projeto que é a Lei dos Portos”, disse.
“Os senhores deputados e senadores são os atores junto com o governo federal desse processo de construção que foi melhorando e criando o arcabouço legal no qual nós nos respaldamos para lançar o decreto”, afirmou a presidente.
Fonte: G1.com

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