quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Fotógrafo do DF ganha prêmio em concurso internacional com imagem de tamanduá atacando cupinzeiro

O fotógrafo brasiliense Marcio Cabral foi um dos vencedores da edição deste ano do “Wildlife Photographer of the Year” – um dos principais concursos internacionais de fotografia de natureza – com a foto de um tamanduá-bandeira devorando cupins bioluminescentes durante a noite no Parque Nacional das Emas (GO). O anúncio ocorreu na noite desta terça-feira (18), no Museu de História Natural de Londres, organizador da competição.
'The Night Raider', fotografia de Marcio Cabral, que venceu a categoria 'Animais em seus ambientes'
em prêmio do Museu de História Natural de Londres (Foto: Marcio Cabral/NHM)
O registro foi batizado de “The Night Raider”. A categoria em que ele venceu foi “Animais em seus ambientes”.

De acordo com a descrição da imagem divulgada pelo site do concurso, Cabral passou três anos visitando o parque à espera das condições adequadas para fazer a foto. Depois de dias de chuva, um tamanduá atacou o cupinzeiro por tempo suficiente para que o fotógrafo fizesse uma única imagem de longa exposição.

Cabral, que é formado em geografia, começou a fotografar profissionalmente há 20 anos. O trabalho dele já foi publicado em várias revistas de turismo e livros. Ele também realiza workshops e organiza expedições fotográficas no Brasil e em países vizinhos.

O concurso

Ao todo, 15 categorias integram o “Wildlife Photographer of the Year”. Neste ano, houve cerca de 50 mil inscrições de fotógrafos profissionais e amadores de 92 países. Os vencedores foram selecionados com base em critérios como criatividade, originalidade e excelência técnica.

O grande vencedor do concurso foi o sul-africano Bremt Stirtom, que fotografou um rinoceronte negro morto com o chifre arrancado. A fotografia foi feita na reserva florestal Hluhluwe Imfolozi, a mais antiga do país. O animal foi morto por caçadores com armas com silenciadores durante a noite. O registro faz parte de uma investigação sobre o comércio ilegal de chifres de rinocerontes.



Fonte: G1

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