quarta-feira, 7 de abril de 2010

Coité: acidente mata motociclista na estrada de Aroeira

Vítima teve a proteção do capacete, mas foi ferido em outra parte vital e acabou morrendo na mesa cirúrgica.

O caseiro, Alcione Almeida Mascarenhas, 33 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu na mesa de cirurgia do Hospital Geral Clériston Andrade em Feira de Santana, por volta das 11h30 de terça-feira (6), depois de ter colidido sua moto CG Titan vermelha, de placa JMQ 4811 licença de Conceição do Coité, numa Veraneio de dados não anotados conduzida por "Ailton da Aroeira" que transportava passageiros do Distrito de Aroeira para o centro da cidade.
O acidente aconteceu as 07h, a cerca de 6 km da sede, na localidade conhecida por Descansador, e o próprio Ailton, com ajuda de alguns passageiros prestaram socorro a vítima, o conduzindo até a emergência do Hospital Almir Passos. Diante da gravidade, a equipe médica pediu transferência para Feira de Santana.
De acordo com a viúva Edenice Lopes Oliveira que o acompanhou na transferência, ele estava consciente, conversou durante todo o trajeto de 100 km que distancia Feira de Coité,"ele apontava para o abdômen e dizia que doía muito e me perguntava se seria operado, mas percebi que seu quadro de saúde se gravou na entrada de Feira, ele parou de conversar e não mais voltou em si" declarou.
Alcione foi levado às pressas para a mesa de cirurgia, chegou a passar por duas intervenções, mas não resistiu, deixando evidente que a causa foi hemorragia interna.
Capacete quebrado - O motociclista procedeu de forma correta, quando trafegou a moto usando capacete, o equipamento protegeu sua cabeça que não recebeu nenhuma lesão, mas acabou se quebrando, conforme mostra Edenice. Mas infelizmente ele foi atingido em outra parte considerada vital que ocasionou sua morte.

O corpo está sendo velado na Fazenda Nova Esperança (Estrada dos Bois) a cerca de 2 km do local do acidente e o sepultamento acontecerá as 15h. Ele deixa, além da viúva, três filhos, sendo apenas uma biológica, de cinco anos.
Por: Raimundo Mascarenhas – CN


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