sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Em depoimento, ex-executivo da Petrobras estima que PT recebeu cerca de US$ 200 milhões de propina



Agencia Brasil
O ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco estimou, em depoimento durante acordo de delação premiada da operação Lava Jato, que o PT tenha recebido entre US$ 150 milhões (R$ 409,5 milhões na cotação atual) e US$ 200 milhões de propina (R$ 546,9 milhões na cotação atual).

Para não ser preso, Barusco aceitou colaborar com as investigações da Polícia Federal. Um dos delatores da Lava Jato, Barusco foi braço direito de Renato Duque na Diretoria de Serviços da Petrobras.

De acordo com o documento publicado na página da Justiça Federal do Paraná, Barusco afirmou que a propina era paga por meio de 90 contratos da estatal com empreiteiras entre 2003 e 2013.

O executivo afirmou à força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, recebeu US$ 50 milhões (R$ 137,1 milhões em valores atuais) em propinas "em nome do PT".


No processo, o ex-executivo ainda aponta que Vaccari se tornou o operador do esquema dentro do partido assim que assumiu o cargo. Vaccari prestou depoimento de três horas nesta quinta-feira (5) à Polícia Federal. De acordo com o documento, a propina foi paga com a participação de Vaccari.

Em nota, o Partido dos Trabalhadores afirmou que recebe apenas "doações legais" e que são declaradas à Justiça Eleitoral. O comunicado ainda ressatou que o depoimento de Barusco não "mercem crédito" pois não há provas que comprovem as denúncias. Por fim, o PT declarou que acionará a Justiça "pelas mentiras proferidas" contra o partido.
Informações: R7

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