terça-feira, 21 de maio de 2013

Governo da Bahia quer investir mais no segmento LGBT


Empresários presentes aprovaram o encontro realizado no Centro de Convenções nesta segunda (20) 

Representantes da Bahiatursa e empresários dos setores turístico e de entretenimento reuniram-se nesta segunda-feira (20), no Centro de Convenções, em Salvador, para discutir o fortalecimento do segmento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) nos principais destinos do Estado. Os convidados defenderam a realização de mais cursos de capacitação para profissionais e investidores das áreas de turismo e entretenimento. 

Na ocasião, a presidente da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat–GLS), Marta Chiesa, apresentou alguns números relativos ao segmento no Brasil e no mundo: o universo LGBT representa 6% dos consumidores brasileiros, e o perfil do público tem um gasto médio quatro vezes maior que o turista convencional de lazer. 

O secretário do Turismo do Governo da Bahia, Domingos Leonelli, ressaltou que o estado é um destino que respeita a igualdade de gênero, raça e orientação sexual, "que são direitos constitucionais". "Recentemente, concluímos cursos de qualificação profissional e empresarial voltados para o receptivo destinado ao público LGBT. A principal orientação desses cursos era justamente não diferenciar o atendimento, mas buscar atender a todos com respeito", afirmou.


Parada Gay: Em Salvador, o Grupo Gay da Bahia (GGB) organiza, dos dias 2 a 8 de setembro, a Semana da Diversidade Cultural, quando deve acontecer também a 12ª Parada Gay da Bahia. A cantora Daniela Mercury, que recentemente assumiu um relacionamento com outra mulher, foi convidada para ser madrinha da parada.

Vale lembrar que o modelo de manifestação surgiu na cidade de Nova York (EUA), no final dos anos 60. No Brasil, a primeira Parada aconteceu em 1995, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo cerca de três mil pessoas. As marchas visam combater o sentimento de vergonha sentido por muitos LGBTs, discriminados por grupos (geralmente de religiosos conservadores) que afirmam que tal comportamento sexual deve ser banido.

Fonte: ibahia - Henrique Brinco

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