quinta-feira, 13 de junho de 2013

Queimadas – Empresa dá calote em dezenas de jovens que se inscreveram para curso profissionalizante Microsoft

Na tarde da última terça-feira (11), por volta das 16h, vários alunos da cidade de Queimadas no Território do Sisal compareceram à delegacia de Polícia Civil para prestar queixa sobre a não realização do curso profissionalizante Maycrosoft.

A empresa cobrava R$ 30 pelo valor de matrícula e R$ 100 para aquisição de material didático, sendo que alguns alunos receberam e outros não, na data prevista.

Os alunos foram questionados pelo JQNEWS sobre a idoneidade da empresa e se verificaram o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da mesma e responderam que numa reunião com os organizadores ficaram cientes que a empresa não possuía CNPJ.

Segundo os organizadores, o curso seria realizado no Colégio Hildérico Pinheiro,ao tempo em que os alunos procuraram a direção da unidade escolar que prontamente respondeu que “tinha um curso no colégio” sem dar mais detalhes.

Ao suspeitar tratar-se de um golpe, os alunos dirigiram-se ao DP de Queimadas para prestarem queixa.

Uma representante da empresa de prenome Ruth, ligou para uma emissora local no dia 03 de junho, e alegou que fora roubada e perdeu todos os contatos dos alunos, por esse motivo o curso não aconteceu na data prevista (1º de junho), e que as aulas aconteceriam no dia 08/06 no mesmo local, deixando um número para contato e para esclarecimento de dúvidas: (034) 9941-49-56.(DDD de Minas Gerais).

Ao comparecer no local na data prevista, 08/06, os alunos constataram, mais uma vez, a falta de respeito para com os mesmos e decidiram ligar para o número fornecido, e após diversas tentativas constataram que só dava caixa de mensagem.

Os alunos então contrataram um advogado e já encaminharam toda a documentação para a delegacia de polícia, na esperança de, pelo menos, ter o devido ressarcimento financeiro.

A aluna Sinalva Santos fez um apelo para toda à população para ficarem atentos com alguns “cursos que aparecem no município e que as entidades não permitam o uso de seu logotipo ou ‘apoio’ sem verificar a idoneidade da empresa”. Finalizou a mesma.

Fonte: Calila Noticias

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